Tendências de mercado nas transações de private equity na Península Ibérica

2024-04-09T12:00:00
Espanha Portugal
O estudo analisa 54 operações de private equity realizadas em 2022 e 2023
Tendências de mercado nas transações de private equity na Península Ibérica
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9 de abril de 2024

O presente estudo, uma visão geral das tendências de mercado de transações de private equity em Espanha e Portugal, analisa as operações mais significativas em que a Cuatrecasas prestou assessoria. São analisadas 54 operações de private equity realizadas em 2022 e 2023 (38 em Espanha e 16 em Portugal), com valores de transação superiores a 10 milhões de euros em Espanha e sem limite em Portugal.

Portugal: Resumo das tendências de mercado em 2023

  • As transações avaliadas em mais de 50 milhões de euros recuperaram após 2022, ano em que as transações de pequena e média dimensão ganharam dinamismo.
  • O sector das TMT foi o mais ativo. 
  • Registou-se um aumento significativo das operações maioritárias.
  • A maioria das transações foram negociações bilaterais, exceto as operações superiores a 100 milhões de euros, que foram sempre realizadas sob a forma de licitação.
  • Quase todas as operações incluíram condições precedentes. normalmente devido à necessidade de autorização do controlo das concentrações.
  • As contas de fecho e os mecanismos de fixação de preços de "locked-box" foram utilizados quase da mesma forma.
  • A dívida financeira líquida e o fundo de maneio foram os parâmetros financeiros mais utilizados para o ajustamento “pós-closing”.
  • Apesar da incerteza global em 2023, a utilização de “earn-outs” diminuiu.
  • O prazo de prescrição de dezoito meses para as garantias do vendedor continuou a ser o mais utilizado para as garantias comerciais.
  • Com a exceção das saídas limpas, o limite de responsabilidade mais utilizado para as garantias comerciais situa-se entre 20% e 30% do preço de compra.
  • As cláusulas “anti-sandbagging ganharam popularidade em 2023, mas estavam limitadas à informação "fairly disclosed".
  • Os fiadores de terceiros foram o recurso mais utilizado pelos compradores.
  • Em todas as operações em que a arbitragem foi escolhida como mecanismo de resolução de litígios, Lisboa foi selecionada como sede da arbitragem, tendo o Centro de Arbitragem Comercial da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa sido designado para gerir os processos.
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9 de abril de 2024