A Cuatrecasas celebrou no passado 19 de outubro, no seu escritório de Madrid, a 7ª edição do seu fórum de debate Women in Business, dirigido a mulheres empresárias, executivas e conselheiras. O evento contou com mais de 90 assistentes e abordou, como tema central, o impacto da Inteligência Artificial nos modelos de negócio e as ferramentas necessárias para os levar ao êxito empresarial.
Sob a epígrafe de “AI: Creativity over knowledge. Connecting the dots”, gerou um debate sobre os principais desafios e oportunidades relacionados com a IA no âmbito empresarial. Estabelecendo como seu eixo central a capacidade da IA de modificar os atuais modelos de negócio, foi realizada uma interessante análise das possibilidades desta tecnologia para potenciar a criatividade das equipas, bem como as capacidades consideradas essenciais para definir possíveis estratégias de atuação, conjugando criatividade e conhecimento, e relacionando todos estes componentes, como nas anteriores edições do Women in Business da Cuatrecasas, com o talento feminino.
Mariana Norton, sócia de Comercial, Societário e M&A da Cuatrecasas e organizadora do evento, foi a encarregada de dar as boas-vindas aos assistentes e de introduzir Javier Fontcuberta, diretor-geral da Cuatrecasas, que assumiu a liderança do ato de abertura, e Asunción Gómez-Pérez, vice-reitora de Investigação, Inovação e Doutoramento da Universidad Politécnica de Madrid e académica da Real Academia Española, que realizou uma muito interessante contribuição como keynote speaker.
O debate, moderado por Diana Rivera, sócia da área de Comercial, Societário e M&A da Cuatrecasas e organizadora do fórum, contou com a participação de uma equipa de oradores de primeiro nível: Cristina Aranda, cofundadora e CEO da Big Onion e cofundadora da MujeresTech; Tomás Alfaro, CEO da Aegon Seguros; Ruth Falquina, cofundadora e CEO da agência Estado Latente; e Isaac Hernández, Country Manager da Google Cloud em Espanha e Portugal.
«A Inteligência Artificial potencia as nossas capacidades, mas é imprescindível saber combiná-la com a inteligência humana e as qualidades únicas das pessoas como a empatia ou o pensamento crítico», comentou Diana Rivera durante a sua intervenção.
Pela sua parte, Cristina Aranda asseverou que, «apesar de parecer irónico, a Inteligência Artificial necessita de pessoas que conheçam o essencialmente humano».
«A Inteligência Artificial é a nova musa do século XXI. Potencia as nossas capacidades a partir da cocriação, posicionando a tecnologia ao serviço da imaginação humana. O importante não é a tecnologia mas o que as pessoas podem fazer com ela», destacou Ruth Falquina.
Promovido pela Cuatrecasas, este fórum está a consolidar-se como uma das suas mais destacadas apostas de promoção do talento e da liderança femininos, um evento capaz de congregar executivas e empresárias para debater sobre temas de atualidade do mundo dos negócios com participantes de primeiro nível.